terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Tem no Arco da velha

Pessoal quem quiser adquirir o DVD do filme, vái aqui ó:

http://www.doarcodavelha.com.br/?arco=noticias&noticia=90

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Extra! Extra...

Nostalgia sonora

Documentário conta parte da história do rock caxiense

Écomo se fosse um clipe antigo, cuja trilha sonora é feita pelo relato dos músicos caxienses relembrando o cenário roqueiro da cidade desde 1980. Volume Um! Em Bom Som não é só nostalgia coletiva, produzida a partir das lembranças do diretor Jorge de Jesus. O documentário, que será lançado hoje, simultaneamente em diversos pontos da cidade, ao resgatar as experiências de quem marcou a história do rock em Caxias também serve de referência para novas bandas.

O diretor, militante da música caxiense como vocalista, produtor de banda, roadie e empresário, realizou 22 entrevistas com músicos que passaram por diversas bandas projetadas na cidade, muitas originadas na década de 1980, como Apocalypse, Bandida, Neon e Transe, e outras mais recentes como a Cabaret HiTec e o músico Zé Natálio, do Papas da Língua, para sua coletânea de rock em vídeo.

Se interessou leia mais:

Texto de Babiana Mugnol

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/impressa/11,2741313,1217,13680,impressa.html

Saiu na mídia!!

As muitas cenas do rock local

Por Marcelo Mugnol, trecho extraído da matéria do jornal O CAXIENSE, publicada no dia 05/12/2009.

Um filme não é só um filme. Por menor que seja, fazer um filme é uma entrega. E não precisa de claquete, não precisa de megafone, não precisa de mesa pra banquete. Porque no final das contas, um filme é só uma história desvelada na tela branca. É tão simples quanto desenhar qualquer coisa, mas ao mesmo tempo tão ou mais complexo do que a vida. E todo, todo o processo de um filme é como engravidar. Começa com o prazer da ideia.
Numa dessas tardes marejadas de março, Jorge de Jesus me liga. Eufórico conta a ideia de roteiro de um filme sobre as bandas de rock de Caxias. Ele desferia uma artilharia pesada de justificativas: porque a gurizada de hoje não sabe a pedreira que era tocar numa cidade quase sem bares, porque tudo era mais difícil, porque ninguém tinha instrumento importado, porque o fulano tocou com beltrano, que virou ator. Jorge não percebia, mas sua excitação metamorfoseava-se num velho conceito: todo filme enquanto ideia é sempre o melhor filme do mundo.
Em março de 2008, Volume um! Em Bom Som! era só uma ideia. Era só a verborragia de um produtor e DJ ensandecido, mesclada às memórias em ebulição de um ex-roadie, ex-colador de cartazes e ex-vocalista de uma banda só. Avança o tempo como num clipe hiperacelerado e temos o filme pronto. Finalizado em DVD, com capinha e tudo. O lançamento do primeiro longa-metragem de Jorge de Jesus, também conhecido como DJ Mono, ocorre na próxima terça-feira, dia 8, no Zarabatana, no Centro de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho.
Ainda no dia 8, Volume Um! Em Bom Som!, financiado pelo Fundoprocultura da Prefeitura de Caxias, terá sessões nos bares Mississippi, Vagão, La Barra, Badulê e Leeds. Também à noite, a partir das 21h, quem não estiver a fim de sair de casa poderá ver o filme na TV Câmara (Canal 16 da Net). Quem prefere o escurinho do cinema poderá conferir a estreia do documentário no UCS Cinema, dia 9.
Aquele jorro de ideias que fervilhavam boca pra fora, na verdade, tinha sido concebido dois anos antes daquele telefonema de março de 2008. E tinha um mote certeiro: “Por que nenhuma banda da cidade de Caxias do Sul havia ‘dado certo’ no cenário nacional?”. Essa dúvida, disfarçada de indignação, sempre acompanhou Jorge. Entre um show e outro no extinto Revival Rock Bar, acomodado no balcão do bar da frente, espiando de soslaio bandas e mais bandas subirem e descerem do palco principal, Jorge divagava: “Cara, o que é que tem nessa cidade… sempre tivemos boas bandas, mas nenhuma deu certo”. Antes mesmo da ideia do filme o assunto lhe tirava o sono.
E como encaixotar um amontoado de questionamentos dentro de um filme? E que tipo de documentário é esse, que recorte da história vai contemplar? Quem será entrevistado? Essas eram as minhas dúvidas em relação ao projeto do Jorge, projeto para o qual ele havia me convidado pra ser o assistente de direção (assim como nos outros dois curtas-metragens do Jorge, O Sapateiro e Um Dia na Vida). Porque na minha cabeça, se fosse pra falar da história da música em Caxias, tinha que entrevistar um dos poucos músicos geniais, que mora há 15 anos na cidade, Oscar dos Reis.
“Não, Marcelo. Nem conheço direito o Oscar. Se ele é gênio pra ti, eu acredito, mas aí não vai rolar, porque é muita gente pra citar. Quero falar das bandas de rock de Caxias, porque convivi com essa galera toda que fez música nos anos 80 e 90”, esclareu Jorge. Aquela conversa no sofá da sala da casa do Jorge, a julgar pela expressão assustada dos produtores Lindonês Silveira e Liana Pulita, espectadores do nosso embate, deve ter sido calorosa. Na verdade eu já tinha gostado da ideia, mas não queria facilitar as coisas para o Jorge. Queria levantar questões nebulosas e capciosas, queria plagiar o Chacrinha, confundir a cabeça do Jorge. E depois de todas essas rajadas, sem fúria, ainda cobrei diariamente o roteiro. Mas o tal do roteiro, que nos guiaria para dentro dessa viagem vertiginosa por entre a vida das bandas de rock de Caxias, só saiu pertinho do fim do filme.
Volume Um! Em Bom Som! não é um documentário com base teórica fundamentada, não tem conceitos estéticos retirados dos compêndios da cinematografia mundial, não foi e nunca será estudado pelo Ismail Xavier. É um filme gestado pela paixão, gerado com um amor desmedido pela música. É criado por alguém que circulou pelos camarins das bandas, conferiu gravações dos discos, fixou cartazes de shows pelas esquinas escuras de Caxias. É dirigido por um cara entusiasmado com a sonoridade das bandas daqui e obcecado pela triste sina de poucos conseguirem seu lugar ao sol.
“O documentário Volume Um! Em bom som! é sobre as memórias que eu tinha da minha adolescência, de como tinha uma certa saudade daquele espírito de rebeldia. Na verdade, todo adolescente acha que pode mudar o mundo. Tinha muito amigos que possuíam bandas de garagem, isso era lá por 85”, revela Jorge, com a incapacidade natural de todo realizador de explicar seu filme a poucos dias do lançamento. Mas o filme não trata apenas das bandas de rock criadas nos anos 80, como Bandida, Apocalypse, Neon, Transylvânia etc. Aliás, começa com uma colagem de fotos revelando que mundo era esse em 1970, ano em que Jorge nasceu, sob o signo de escorpião. Ano do tricampeonato da Seleção Brasileira. E ano em que os Beatles acabaram. E logo na sequência, Jorge inverte a linha do tempo pra revelar que antes disso, antes do fim dos Beatles, antes do seu nascimento, Caxias já tinha sua banda de rock, numa licença poética, Caxias já tinha seus Beatles: a Lobo da Estepe.
“Entrevistar aqueles senhores da Lobo da Estepe, pra mim, era uma grande responsabilidade e por isso teve uma carga emocional muito grande”. Jorge chorou. Chorou copiosamente durante as gravações. Em parte porque havia se atrasado para o início das gravações. Motivo? Na noite anterior tinha sido DJ de uma festa lá na Criúva. É sério. E sem carona pra voltar teve de esperar o primeiro cavalheiro (não cavaleiro) trazê-lo de volta à cidade. Mas chorou também porque era a primeira entrevista, com os caras que iriam abrir o filme que ele sonhava há dois anos.
Mesmo sem entender, nós da equipe, continuamos a mirar nossas lentes das câmeras nos integrantes da Lobo da Estepe. Mas eu não resisti. Inverti o ponto de vista e enquadrei o Jorge. Queria entender o que se passava. Em zoom de aproximação, através da lente da câmera, tentei invadir a mente do Jorge. Naquele momento, entendi uma coisa, aquelas memórias aprisionadas estavam sendo libertadas. E mesmo sem entender muito bem que filme eu estava ajudando o Jorge fazer, decidi interferir o menos possível.
Depois de rever o filme um zilhão de vezes, Jorge aponta o período entre 1985 e 1990 como a Era de Ouro do Rock Caxiense. “Naquela época tinha um cenário bem legal na cidade e, na minha tese, a gurizada tava meio querendo dar seu grito. Colocar cartaz na escola já era pra mim o maior ato de rebeldia. Pra um guri que tinha 15 anos, somado com os acontecimentos do Cio da Terra, e o Rock in Rio, maior festival de rock do Brasil, sendo transmitido pela televisão, era muito provocador. Foi nesse período que surgiu muita banda de garagem, muitos festivais, shows em escolas, era um tal de sair a pé no sábado, sem qualquer roteiro, e acabar encontrando uma banda tocando debaixo das arquibancadas do Juventude”, recorda.
Volume Um! Em Bom Som! tem duração de 1h20min, mas nem assim foi possível citar todas as bandas entre meados de 60 até agora. Aliás, das bandas pós 2000, a única que está contemplada é a Cabaret HiTec. Por quê? Aqui entra o charme do filme, o enfoque malicioso, no melhor dos sentidos, é revelar as bandas que tinham trabalho autoral, que se preocupavam em criar suas composições. À exceção da Lobo da Estepe, que na verdade era a versão da contracultura em contraponto às bandas de baile.
“Em nenhum momento eu quis contar a história do rock de Caxias do Sul, quis fazer um recorte das minhas lembranças. Pessoas que tinha relacionado como possíveis entrevistadas foram retiradas da pauta, assim como bandas que não cheguei a tomar sequer conhecimento naquela época, como a No Ar. Essa banda chegou a fazer um som próprio na época, tocaram até em cima da marquise de uma loja no centro da cidade, mas não fizeram parte da minha adolescência. E a outra era a Pauta Metal. Se quisesse fazer um filme sobre a história da música em Caxias ia ficar cavando, cavando e daqui a pouco, ia aparecer o cara que tocou violino na chegada dos primeiros imigrantes italianos”, explica Jorge, rindo da epopéia não filmada.
Assistindo ao filme, debruçado no mesmo sofá, cenário da discussão em torno do roteiro, Jorge revela sua frustração: “Queria muito ter entrevistado o pessoal da Nariz de Porcelana. Mas, infelizmente, como a maioria dos integrantes não está mais morando em Caxias, inclusive a vocalista mora na Europa, não tive como conseguir um depoimento fiel para inserir no filme. O mais engraçado é que na nossa equipe havia um músico que tinha tocado com a banda na época, o Paulo Scola (diretor de fotografia), mas ele se recusou a falar em nome da banda.”
Agora que o filme acabou, agora que toda essa efervescência está prensadinha no DVD, responde aí: Qual é a música que representa toda essa geração retratada no documentário? “Me veio de bate-pronto a música Dizeres Não, da banda Halar-me. Eles chegaram a ficar na frente da Madonna, em 1993, como a música mais pedida na rádio local Stúdio FM. Acho que ela retrata bem a condição que a banda buscava com seu trabalho próprio, tocar em uma rádio e ter seu reconhecimento”, revela.
Mas e será que essa palavra, “reconhecimento”, não esconde a fantasmagórica palavra “sucesso”? Como diz Luciano Balen (da extinta Café Brasil e hoje do CCOMA), quem tentou o sucesso, naufragou. Mas quem queria apenas fazer o seu som, evoluindo sempre, ultrapassou o pedágio. E Balen vai além, cita as bandas Apocalypse e Burning in Hell como as que foram mais longe. Não em busca da trilha do sucesso, mas do reconhecimento (aqui a palavra fica melhor empregada) do público. Esteja onde ele estiver. No Japão, no caso da Burning in Hell, ou na França, no caso da Apocalypse.

Um filme não é só um filme. Por menor que seja, fazer um filme é uma entrega. E não precisa de claquete, não precisa de megafone, não precisa de mesa pra banquete. Porque no final das contas, um filme é só uma história desvelada na tela branca. É tão simples quanto desenhar qualquer coisa, mas ao mesmo tempo tão ou mais complexo do que a vida. E todo, todo o processo de um filme é como engravidar. Começa com o prazer da ideia.

Tem mais, quer saber??

http://ocaxiense.com.br/2009/12/imp-as-muitas-cenas-do-rock-n-roll/

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

lançado...

Boa noite!

Pra quem não pode assistir ontem o documentário, ele está a venda na livraria Arco da Velha e pode ser visto online no endereço: http://vimeo.com/7972944

Bom filme a todos.

Abraços.

domingo, 22 de novembro de 2009

Plano sequência

LADO A:
Para você que está chegando agora, este blog é sobre o documentário Volume Um! Em bom som! que teve início de suas gravações em fevereiro e as postagens começaram em março de 2009.

LADO B:
Temos mais material das gravações no endereço www.flickr.com/volume_um
Visite!

Bis























Tá dado o recado...

























Notas musicais














Bastidores das gravações - parte IV





Lobo da Estepe























Gutto Basso



















De Ros e Fábio Alves















Halar-me

Bastidores das gravações - parte III










Zé Natálio
















Ivete Campagna
















Transe















Apocalypse














Balen

Bastidores das gravações - parte II
















Rafa Schuler



















Fabrizzio Pessoa














China















Ana Gazzola

Bastidores das gravações - parte I












Silvano













Niederauer













Patrícia Parenza













Beto Fonseca













Fher Costa


Entrevistados = 22
Horas de gravação = 50
Período das entrevistas = fevereiro a agosto de 2009
Lançamento = 08.12.2009

Recorte da história do rock em Caxias

Cartaz de divulgação do documentário Volume Um! Em bom som!, produzido pela Máfia Filmes (O Sapateiro, 2003), (Um dia na vida, 2006), em parceria com Dual Imagens.

Sinopse - pré roteiro...

Agora falando sério, eu estava mesmo obstinado em saber várias coisas, queria tirar muitas dúvidas. Queria saber muita coisa, conhecia as principais bandas que ilustram esse filme, mas na época não era amigo de muitas delas.
A idéia de fazer os convidados contarem as histórias com seus pontos de vistas foi a forma de dar um peso maior para esse trabalho.


Que som era aquele?












Esse documentário é o resultado de uma grande pesquisa. Fala sobre uma época em Caxias do Sul, onde as bandas tinham um trabalho autoral muito bacana, interessante, praticamente todo mundo que tinha uma banda seja qual fosse o estilo, todo mundo criava, faziam seu som, faziam suas músicas.

Volume Um! O documentário está pronto!











O documentário que será lançado em dezembro, não pretende de modo algum, contar a história musical de Caxias do Sul.

Este documentário falará de memórias musicais da Cidade de Caxias do Sul, contada pelos entrevistados, músicos, amigos que participaram com suas lembranças, seu carinho e seu amor.



terça-feira, 4 de agosto de 2009

flickr

Acessem o flickr www.flickr.com/volume_um , lá tem mais fotos dos bastidores...

Abraços

terça-feira, 30 de junho de 2009

cult movies


Balen - the ccomaphone


Rafa Schuller



Ana Gazzola


Fábio Schneider

sexta-feira, 26 de junho de 2009

porta retrato


Apocalypse.

Fábio Schneider

Balen

Rafa Schuller

Ana Gazzola

Ivete Campagna (ACIT)


segunda-feira, 8 de junho de 2009

as entrevistas continuam...


Apesar de termos ficado um tempo sem atualizar o blog, as entrevistas continuam, e a todo vapor.
Uma das últimas entrevistas foi com o multiartista Gutto Basso. Além de ter feito parte de algumas bandas, Gutto hoje é ator e está retomando a música em seu trabalho.
Ele é uma daquelas raras pessoas que ainda tem sangue nas veias e luta pelos direitos dos artistas, e essa garra dele me contagiou durante a entrevista.
Mas se você quiser saber o que ele disse, vai ter que assistir o filme. A gente dá o nome do santo, mas não conta o milagre...
Ali no topo, uma fotinho dele.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Niederauer

Uma das últimas entrevistas que fizemos foi com o grande Roberto Niederauer.
Muito além de ser um bom músico, ele é uma pessoa incrível, sua autocrítica, sua modéstia são características que não se encontram por aí...
E a memória? As lembranças dele são de ouro, acredito que existem poucos músicos que ele não conheça.
Mostrou-nos suas guitarras, suas músicas e uma surpresinha, que só quem assistir o filme vai ficar sabendo!
O Nider foi da Psicose, da Purgatório, Loquaz, Sigilo, da Cartel, da Chacal, da Violeta Pop, fez carreira solo, dá aula de guitarra e violão e agora está com o novo projeto The Blugs, que fez seu show de lançamento na Casa da Cultura.
Bom aí vai uma palhinha da música Woman's Heart - The Blugs:

Era só um pedacinho mesmo... pra deixar o gostinho do que será o documentário.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Bandida




No local onde funcionava o antigo Pub Kinesis, e onde nasceu a BANDIDA. Kiko Martins o fundador da banda soltou o verbo, com a lingua acida que lhe é caracteristico, falou de tudo e até se emocionou ao falar da sua trajetória.

Continuando o Musicaxias

ó o banner de divulgação do evento...

Correção

A grafia correta é Cabaret HiTeC... (especialmente para Zuzu).
Abraços

quarta-feira, 22 de abril de 2009

quem faz música...

Ricardo Dini,capitaneando o programa Musicaxias.

Musicaxias.

Quarta-feira, dia 15/04/09, participamos da gravação do programa Musicaxias, da Rádio Cidade Universitária (87.5 FM), comandado pelo amigo Ricardo Dini.
Quero, em nome da equipe, agradecer ao Ricardo pelo espaço que abriu pra nós divulgarmos o documentário.
Quer saber o que tem a ver o Musicaxias com o documentário Volume Um? Tem tudo a ver, porque o programa do Dini é aberto a todas as bandas que fazem música própria em Caxias do Sul... massa, né?
E essa iniciativa está tomando tais proporções, que domingo, dia 26/04/09, acontece no Vagão Bar, a estreia do Festival Musicaxias. O que é isso? Lê aí o que o Carlinhos Santos, escreveu em sua coluna 3x4 do Jornal Pioneiro: "A ideia do idealizador do projeto, Ricardo Dini, é lançar um disco coletivo com bandas eleitas pelo público e por um júri. Como serão oito edições do projeto, com quatro bandas em cada domingo, dos 32 grupos participantes serão escolhidos dois por show para integrar o CD Musicaxias - Música Autoral Caxiense, que será distribuído em todo o Brasil, promovendo e divulgando o trabalho dos músicos locais" (3x4 - 16/04/09).
Mais massa ainda né?
Pois é, temos que parabenizar e agradecer ao Dini e a sua equipe na rádio... Valeu pessoal!
P.S.: o programa vai ao ar todas as quintas-feiras, às 18 horas.
Viviane Salvador, UCS TC, gravando o seu programa Mimex, que falou sobre o Musicaxias.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Talk Radio

O “RODA” fechou? Acabou? O “Roda”...

Era assim que a gente chamava o Recreio Cruzeiro, palco de tantas domingueiras, e também o “Altar” de tantos e tantos shows bons que assiti e ainda me recordo.

Comecei escrevendo o texto, falando que o clube, sua sede social, que ficava ali no bairro Santa Catarina, foi demolido, para virar um centro comercial - me apertou o coração! Ao mesmo tempo, fico contente que tem muita gente que vai ter boas recordações daquele lugar que foi para muitos, “O” clube.

Falei disso, porque queria achar uma desculpa e comentar que embora não dançasse na frente das caixas de som quando tocava DIRE STRAITS, o mega hit da época "Sultans of Swing” , eu tava lá acompanhando de perto “os CARAS” do SOM FANTASY, do meu amigo Jaime Rocha – engraçado, até hoje pensam que o Jaime que discotecava nas festas da época, é irmão do Rocha Netto, ledo engano, um dos manos do Jaime é o Jarico, treinador de futsal.

Bem, RODA, SOM FANTASY, tem tudo a ver! O Jaime tem tudo a ver! O documentário tá com os pés na estrada, estamos invadindo, queremos divulgar e dizer pra todo mundo que VOLUME UM! EM BOM SOM, é pra todos, é de todos, para quem tava na ativa naquela época ou não. O Jaime abriu espaço em seu programa na rádio, o BAÚ DO ROCK, e a gente foi lá divulgar um pouco dessa coisa toda: Paixão pela música!

Quero agradecer ao carinho do Jaime, ao espaço no BAÚ e agradecer ao “RODA”, ao SOM FANTASY, pra mim e pra muita gente ainda tá tudo vivo, é só ir lá onde o cara tem a Hamburgueria, é só dar uma boa olhada, tá tudo ali nas paredes. Só tem que rodar pra ver tudo!


Jaime Rocha em: Qual é a música??

quarta-feira, 1 de abril de 2009

um pouco da pesquisa



Um pouquinho do material da banda Transe... só pra dar água na boca.









segunda-feira, 30 de março de 2009

Impressões Iniciais

Minhas primeiras impressões sobre este inicio de trabalho no DOC me surpreenderam positivamente; sabia que me surpreenderia, Mas confesso que hesitei aceitar o convite do Jorge para produzir esse documentário, achei a idéia formidável, porém num primeiro momento não me sentia a vontade pra fuçar numa história que conheço muito bem; não por nada, tenho péssimas e ótimas lembranças, mas é que simplesmente não tenho nenhum cacoete saudosista.
Conheci o Jorge nesse meio musical há 134 anos e alguns meses atrás. Então aceitei o desafio, não podia me isentar desse compromisso, seria egoísmo demais guardar ou esconder informações e fatos que fomos testemunhas oculares. Podemos até não falar, mas vamos provocar e instigar os entrevistados a relatar com fidelidade essa fase tão importante na construção da identidade artística da cidade.
Afinal, como toda a minha geração, acompanhei atento à cena musical e a mudança de comportamento pós-regime militar. Existia uma ânsia por liberdade de expressão e quem não conheceu a repressão entendeu essa liberdade como diversão a qualquer ordem, ou a qualquer preço, por que ordem ninguém mais queria acatar. Liberdade e rebeldia que rendeu muita música e poesia.
Vivi tão intensamente como poucos essa cena musical 80 e 90 não só de Caxias como em todo o país. Fiz muitos amigos, e com eles muitas viajens, shows e muitas festas em madrugadas que acabaram em dias que nunca acabaram.

sexta-feira, 27 de março de 2009

de presente pro Marcelo...



nem precisa texto... os guris da Game Over!!!

e vamo que vamo

Esse dia cinza, de chuva fininha, intermitente, me faz voar pro passado, não muito remoto. Eu caminhava pela Av. Júlio de Catilhos, vestia calça e jaqueta de jeans, tênis surrado...acho que vestia alguma camiseta do Iron Maiden...

Eu só tinha um destino naqueles anos do Metal...ir pro Ponto de Vista. Lembro de ver nascer ali a Burning in Hell, uma das mais promissoras bandas de metal de Caxias. Banda que ganhou o mundo e não é exagero. Porque o primeiro disco deles vendeu pencas no Japão.

Mas é legal ver que antes da Burning in Hell o movimento do Metal em Caxias tinha uma sólida estrutura... Lógico que agora de cara vou esquecer de alguma banda, mas putz, a minha preferida era a Game Over. Ainda ressoa na minha cabeça músicas como "Terminal Stage".

Se alguém tiver algum vídeo da Game Over, por favor, me apresente. Não digo que pago qualquer preço, porque a crise tá braba...mas podemos fazer negócio.

terça-feira, 24 de março de 2009

As nossas lembranças!



Participar da produção do documentário, tem sido, no mínimo, um exercício para a memória.
Memória, aliás, que os músicos que estamos contactando tem de sobra.
Impressionante, eles falam nome de mil bandas, de dois mil músicos... quem viu a listinha (listão) de bandas do Silvano (ex-Noturno) que o diga.
Outra conversa inesperada foi com o Neno, um dos fundadores da Apocalypse, que lembrou de vários nomes e de várias pessoas que podem contribuir para o documentário.
Alguns dos músicos eu conhecia, outros não. De alguns eu não lembrava, mas ouvindo o pessoal falar, acabei lembrando.
É a partir dessa mistura de lembranças, de críticas, de agradecimentos que o documentário está sendo feito: um vai lembrando do outro ou de determinadas situações e a história vai sendo construída...


Halar-me.











Cabaret Hitech.

Muito além de uma breve história da música em Caxias

Lobo da Estepe

Um filme sobre música. Ou melhor, um filme sobre a música de Caxias do Sul. Melhor ainda, um filme sobre gente que fez (faz) música própria em Caxias. E no meio disso tudo, uma porção de gente discutindo porque raios a produção de música em Caxias não consegue alçar vôo e consolidar-se noutras plagas. Tem exceções, é claro, e essas exceções são “o charme” do documentário.

O fio condutor do documentário são as memórias do Jorge de Jesus (roteirista e diretor do filme) pelo universo da música em Caxias. Jorge atualmente é DJ e é conhecido pelo codinome de Mono. Mas Jorge já foi vocalista, produtor de banda, roadie, colador de cartaz na madrugada, empresário, dono de bar, e ultimamente anda flertando com fotografia. No cinema dirigiu dois filmes de ficção “Sapateiro” e “Um Dia na Vida”, ambos financiados pelo Fundoprocultura.

A partir das memórias do Jorge, o documentário vai costurar a vida e obra de diferentes personagens da música de Caxias. Da Lobo da Estepe, marco do rock na cidade, chegando até os dias atuais e a penca de novas bandas que não param de aparecer (e sumir) do dia pra noite. Não é um filme sobre o Jorge, mas um documentário em primeira pessoa em que o Jorge vai mesclar suas lembranças as lembranças dos entrevistados. Colocando no mesmo patamar gêneros distintos da música como pagode e metal.

HPS


Game Over


Haverá a apresentação de muito material inédito inclusive com shows gravados em vídeos nas décadas de 80 e 90. Registros esses que as traças comeriam, não fosse o interesse do Jorge em revelar ao público quem são os personagens que construíram as bases para a música autoral em Caxias e que desde os anos 70 vem modificando a maneira de a juventude pensar. Ao mesmo tempo em que revela acontecimentos e recorda pessoas importantes, o documentário lança aos entrevistados (e consequentemente aos espectadores) perguntas que tem o claro objetivo de esclarecer porque a música produzida em Caxias é nada, ou quase nada, valorizada em Caxias.







Entrevista com Beto Fonseca




Entrevista com Fher Costa.


Entrevista com Patrícia Parenza

Texto: Marcelo Mugnol.